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Enxertos Ósseos

    Capítulo da Cirurgia Oral que fala acerca dos Enxertos Ósseos.

Precisamos de colocar osso onde não existe e retirar de onde não faz falta ou temos em excesso. Portanto na cirurgia tanto temos de colocar enxertos ósseos, como precisamos de regularizar, alterar a forma, ou reduzir a quantidade de osso.

Precisamos de colocar osso onde não existe e retirar de onde não faz falta ou temos em excesso. Portanto na cirurgia tanto temos de colocar enxertos ósseos, como precisamos de regularizar, alterar a forma, ou reduzir a quantidade de osso.

Manipular osso, seja, o seu corte, o seu desgaste, a sua perfuração, o seu aparafusamento, a sua própria manipulação física fora do corpo e recolocação, de um local para outro, requer um elevado nível de conhecimento anatómico, fisiológico, biológico e genético assim como treino, perícia e tecnologia, e todo o envolvimento de uma Equipa cirúrgica experiente para a sua execução.

Portanto, os enxertos ósseos não são um mito e funcionam muito bem.

Depois temos toda uma informação e contra-informação sobre a origem dos enxertos, com toda uma variedade de origens, desde um “pózinho” milagroso a umas membranas fenomenais que basta juntar água a ferver e temos a sopa pronta… Aconselho o meu texto do blogue que estou certo de que ajudará a explicar e desmistificar alguns conceitos sobre os enxertos ósseos.

Qual o tipo de osso utilizado? Artificial, ou do próprio paciente?

O tipo de ossso é escolhido de acordo com a cirurgia a realizar. Depende da quantidade necessária, da localização das zonas dadoras e receptoras e do remanescente ósseo por parte do paciente.

Utilizamos osso artificial e utilizamos osso autógeno (do próprio paciente).

Para que servem os enxertos ósseos?

Utilizamos osso artificial como osteoindutor, para dar tempo ao osso do paciente para crescer e ocupar determinado espaço, assim como para aumentar a quantidade de osso enxertado para não termos de recolher uma quantidade tão grande da zona dadora do paciente.

Utilizamos osso autógeno (do próprio paciente) em situações de reconstrução dos maxilares, quando a quantidade remanescente não é suficiente para podermos fazer uma colocação de implantes de forma correcta e exacta de forma a termos uma Reabilitação Oral complexa previsível.